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21/12/2022
Estudantes do SESI são premiados em competição nacional de foguetes



Os alunos Luiza Costa, João Vitor Gomes e Raquel Andrade representaram a equipe Vikings na MOBFOG. Foto: SESI / Divulgação.

 

Três estudantes da Escola SESI Adonias Filho, na região sul do estado, foram premiados na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) 2022, realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB). Representando a equipe Vikings, os alunos João Vitor Gomes, Luiza Costa e Raquel Andrade ficaram em segundo lugar na Jornada de Foguetes, etapa presencial da mostra, que foi realizada entre os dias 28 de novembro e 02 de dezembro, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro.

Para participar da competição, os alunos do ensino médio do SESI construíram um foguete de garrafa pet e uma base de lançamento. A equipe também precisou analisar, em laboratório, a quantidade ideal de combustível, uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio, para que o foguete fosse lançado o mais longe possível. “Fizemos vários testes no laboratório da escola e em aplicativos para encontrar o equilíbrio entre os reagentes. Nos testes que fizemos, na Universidade Estadual de Santa Cruz, os lançamentos variaram entre 110 e 130 metros de altura”, conta João Vitor Gomes.

Além do segundo lugar na competição, que reuniu mais de 60 equipes, os estudantes baianos também foram destaque entre as melhores apresentações. Líder da equipe, João Vitor acredita que o grupo ficou entre os 10 melhores por conta das inovações que apresentaram no projeto.

“Um ponto que achávamos crítico era o abastecimento do foguete. Por isso, fizemos um sistema de válvula que mostra o tempo e torna esse processo mais rápido. Além disso, nossa equipe tem ações de marketing, empreendedorismo e projeto social, que fazemos para conseguir comprar os insumos necessários para o projeto”, explica.

A equipe viajou para o Rio de Janeiro acompanhada pelo professor de física, Henrique Leal e pela coordenadora da Escola SESI Adonias Filho, Thais Suzana Santos. “É sempre muito gratificante poder ver o desenvolvimento dos alunos, a capacidade de lidar com as dificuldades que sempre aparecem. Apesar de ser uma competição, eles estavam sempre dispostos a ajudar outras equipes. Essa troca de experiências e conhecimento, com alunos de diferentes cidades do Brasil, eles vão levar para a vida toda”, comenta Thaís