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28/12/2020
Projetos de alunos do SESI Retiro são reconhecidos em mostra internacional

Dois projetos - um podcast e um vídeo sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) - de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II, da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, em Salvador, estão entre os trabalhos selecionados para a MOSTRATEC 2020, feira de ciência e tecnologia internacional realizada anualmente pela Fundação Liberato. Os trabalhos também foram contemplados com publicação em site de divulgação científica e o prêmio ABRIC de incentivo à Ciência.

“Participar da mostra foi importante, pois tivemos oportunidade de divulgar nossos projetos durante a pandemia. E também ficamos alegres com o reconhecimento e estamos ansiosas para a publicação do nosso podcast”, conta Gabriela Sátiro, 14, que produziu, junto com Luane Trindade o conteúdo de áudio “PANC um UP na sua alimentação”, que será publicado na Revista Linguarudo.

Já o vídeo “Pandemia PANC!”, produzido por Isabelle Carvalho e Yan Nunes - que apresenta como fazer ciência em tempos de pandemia e foi apresentado no 10º Encontro de Jovens Cientistas na UFBA no ano passado - recebeu o prêmio da Associação Brasileira de Incentivo à Ciência (Abric).

Os trabalhos foram desenvolvidos no âmbito das atividades do grupo CEMAS (Centro de Estudos em Meio Ambiente e Sustentabilidade) da Escola, uma das ações de Iniciação Científica da Rede SESI de Educação. Com o tema PANC, os alunos realizaram estudo sobre estes vegetais a sua relação com a segurança alimentar.

“De forma virtual, demos prosseguimento às reuniões semanais, em meio a tantas intercorrências, além da produção de um artigo científico durante a pandemia, reforçando a necessidade da conexão à distância, das leituras e estudos que embasam a importância da divulgação científica desses vegetais”, explica a orientadora do grupo, Karole Pereira Silva.

Aposta na ciência - Desde 2012, a Rede SESI de Educação realiza um Programa de Iniciação Científica em suas escolas. De acordo com o coordenador da iniciativa, Fernando Moutinho, pela estrutura do programa os estudantes são instados a desenvolverem competências e habilidades que vão além das experiências em laboratório. “São trabalhados a capacidade de viabilizar projetos, a inovação, trabalho em equipe e habilidades técnico-científicas, entre outras”, explica.

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